A memória cache é uma memória rápida utilizada para armazenar os dados mais usados, tornando o micro mais rápido. A memória cache começou a aparecer nos micros 386, que ficava instalada na placa-mãe. A partir do processador 486, todos os processadores passaram a ter uma pequena quantidade desta memória dentro do próprio processador – chamada memória cache nível 1 (L1) ou simplesmente memória cache interna. Quando citamos memória cache, normalmente estamos nos referindo a memória cache presente na placa-mãe (chamada memória cache nível 2 (L2) ou simplesmente memória cache externa).
As exceções aparecem nos processadores Pentium Pro, que possui tanto o cache L1 quanto o cache L2 dentro do próprio chip e Pentium II, que ao invés do cache L2estar anexado na placa-mãe, fica instalado dentro de um cartucho chamado SEC (Single Edge Contact) ao lado do processador. Portanto, para estes dois processadores as nomenclaturas “cache interno” e “cache externo” não fazem muito sentido, preferimos então, a nomenclatura “cache L1” e “cache L2”.
No quadro de configuração do micro que aparece logo após a contagem de memória, além de informações como tipo de processador e tipo do disco rígido (HD) deve aparecer obrigatoriamente o tamanho do cache de memória (em uma linha como “memory Cache”, “L2 Cache Size” ou equivalente). Na pior das hipóteses, esta informação aparecerá logo abaixo do quadro de configuração, em uma linha “extra” (como “256 KB MEMORY CACHE”). Se esta informação não aparecer, é muito provável que o seu micro não possua cache de memória, podendo ser falsificado ou talvez ainda esteja desabilitado no setup. Para habilitar o cachê de memória, basta entrar no setup do micro (pressionando-se a tecla [DEL] durante a contagem de memória) e habilitar a opção “External Memory Cache” presente em “Advansed Setup”. Você poderá utilizar programas de teste de hardware tanto para ter a confirmação que o seu micro possua cachê de memória quanto para saber sua capacidade.
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