quinta-feira, 7 de julho de 2011

Bios


BIOS, em computação Basic Input/Output System (Sistema Básico de Entrada/Saída). O termo é incorretamente conhecido como Basic Integrated Operating System (Sistema Operacional Básico Integrado) ou Built In Operating System (Sistema Operacional Interno). O BIOS é um programa de computador pré-gravado em memória permanente (firmware) executado por um computador quando ligado. Ele é responsável pelo suporte básico de acesso ao hardware, bem como por iniciar a carga do sistema operacional.

Origem do termo

O termo apareceu pela primeira vez no sistema operacional CP/M, descrevendo a parte do sistema carregada durante a inicialização, que lidava diretamente com o hardware (máquinas CP/M normalmente tinham apenas um simples boot loader na ROM). A maioria das versões do DOS tem um arquivo chamado "IBMBIO.COM" ou "IO.SYS" que são análogos ao disco CP/M BIOS.

Onde se localiza

Chip de BIOS do tipo PLCC (Plastic Leaded Chip Carrier), encontrado em placas-mãe modernas

O BIOS é armazenado num chip ROM (Read-Only Memory) que pode ser do tipo Mask-ROM e PROM nas placas-mãe produzidas até o início da década de 1990, e Flash ROM (memória flash) nas placas mais recentes. Na memória ROM da placa-mãe existem mais dois programas chamados Setup (usado para configurar alguns parâmetros do BIOS), e POST (Power On Self Test) (uma seqüência de testes ao hardware do computador para verificar se o sistema se encontra em estado operacional).

Funcionamento

Entre outras funções o papel mais importante do BIOS é o carregamento do sistema operacional. Quando o computador é ligado e o microprocessador tenta executar sua primeira instrução, ele tem que obtê-la de algum lugar. Não é possível obter essa instrução do sistema operacional, pois esse se localiza no disco rígido, e o microprocessador não pode se comunicar com ele sem que algumas instruções o digam como fazê-lo. É o BIOS o responsável por fornecer essas instruções.

Sequência de funcionamento

Quando o computador é ligado, o BIOS opera na seguinte sequência:

Verifica as informações armazenadas em uma minúscula memória RAM, que se localiza em um chip fabricado com tecnologia CMOS. A memória CMOS armazena informações relativas a configuração de hardware, que podem ser alteradas de acordo as mudanças do sistema. Essas informações são usadas pelo BIOS modificar ou complementar sua programação padrão, conforme necessário.

POST (Power-On Self-Test ou Autoteste de Partida), que são os diagnósticos e testes realizados nos componentes físicos (Disco rígido, processador, etc). Os problemas são comunicados ao usuário por uma combinação de sons (bipes) numa determinada seqüência e se possível, exibidos na tela. O manual do fabricante permite a identificação do problema descrevendo a mensagem que cada seqüência de sons representa.

Ativação de outros BIOS possivelmente presentes em dispositivos instalados no computador (ex. discos SCSI e placas de vídeo).

Descompactação para a memória principal. Os dados, armazenados numa forma compactada, são transferidos para a memória, e só aí descompactados. Isso é feito para evitar a perda de tempo na transferência dos dados.

Leitura dos dispositivos de armazenamento, cujos detalhes e ordem de inicialização são armazenados na CMOS. Se há um sistema operacional instalado no dispositivo, em seu primeiro sector (o Master Boot Record) estão as informações necessárias para o BIOS encontrá-la (este sector não deve exceder 512 bytes).

Inicialização do Computador

Ao ligar o computador, o primeiro software que você vê a ser lido é o do BIOS. Durante a seqüência de inicialização (boot), o BIOS faz uma grande quantidade de operações para deixar o computador pronto a ser usado. Depois de verificar a configuração na CMOS e carregar os manipuladores de interrupção, o BIOS determina se a placa gráfica está operacional. Em seguida, o BIOS verifica se trata de uma primeira inicialização(cold boot) ou de uma reinicialização (reboot). Esta verifica as portas PS/2 ou portas USB à procura de um teclado ou um rato (mouse). Procura igualmente por um barramento PCI (Peripheral Component Interconnect) e, caso encontre algum, verifica todas as placas PCI instaladas. Se o BIOS encontrar algum erro durante o início (POST), haverá uma notificação ao utilizador em forma de bipes e mensagens.

Após tudo isto são apresentados detalhes sobre o sistema:

Processador

Unidades (drives) de disco flexível e disco rígido

Memória

Versão e data do BIOS

Existem pequenos trechos de softwares chamados de Manipuladores de Interrupção que atuam como tradutores entre os componentes de hardware e o sistema operacional. Um exemplo dessa tradução é quando é pressionada uma tecla no teclado, o evento associado ao sinal é enviado para o manipulador de interrupção do teclado que é enviado a CPU que trata e envia esse evento para o sistema operacional. Os drivers de dispositivos são outros trechos de software que identificam e atuam como interface entre os componentes básicos de hardware como o teclado, mouse, disco rígido.

Recursos

Na época do MS-DOS o BIOS atendia praticamente a todas as chamadas de entrada e saída E/S ou I/O (Input/Output) da máquina, atualmente a conexão é feita através da instalação de drivers e é por meio desses

drivers que os sistemas operacionais tem contato direto com os hardwares.

Na maioria dos BIOS é possível especificar em qual ordem os dispositivos de armazenamento devem ser carregados. Desta forma é possível, por exemplo, carregar uma distribuição do sistema operacional Linux que funciona diretamente do CD antes do sistema operacional instalado no HD (especificando que o CD deve ser verificado antes do HD).

Alguns BIOS também permitem a escolha entre diversos sistemas operacionais instalados, mas isto geralmente é feito com um software de terceiros (boot loader).

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Montando seu computador

Conexões em um PC equipado com placa de CPU padão ATX

Conexões em um PC equipado com placa de CPU padão AT





Montagem do Computador

Para montar qualquer máquina é necessário seguir alguns passos básicos e recomendações de segurança. Com isso asseguramos um bom resultado.

A Desmontagem

Vale lembrar que o processo de desmontagem é o inverso da montagem, tomando muito cuidado no manuseio das peças, retirando os parafusos e colocando os mesmos em uma caixa, não se esquecer de desconectar o plug de energia do computador.

Ferramentas

Para uma montagem básica são necessárias algumas ferramentas, no entanto, cabe a pessoa escolher as melhores ferramentas e os melhores métodos. Mas como aqui tratamos apenas do básico precisaremos apenas de: pasta térmica, chave Philips, porta parafusos ( ou algum copo) e uma flanela.

Critério de montagem

Com as peças em mãos, é hora de iniciar a montagem. A montagem em si requer alguns cuidados: 1° um local bem iluminado, de preferência sem carpete no piso. Isso porque o carpete pode gerar muita estática, sendo bem possível que uma pessoa, sem perceber, solte uma descarga elétrica nos componentes, o que pode queimá-los. Por isso, caso tenha que trabalhar em um local com carpete, procure utilizar uma pulseira anti-estática, vendida em qualquer loja de informática.

Abaixo você encontra uma lista de peças que são essenciais na montagem de um computador.

• Um gabinete padrão ATX ou AT com fonte de alimentação

• Um HD IDE ou SATA

• Um driver de Disquete de 1.44

• Uma placa mãe

• Memória Ram

• Uma placa de vídeo (caso seu placa mãe não seja on-board)

• Um processador

• Um teclado e mouse

• Um monitor

• Um driver de CD-ROM

• Os cabos que acompanham todas essas peças

Vamos aos procedimentos:

1° - Dentro do gabinete deve haver um pacote com todos os parafusos e suportes para a montagem do computador. Certifique-se de que os suportes para a placa-mãe estão nesse conjunto, pois eles são os componentes mais importantes desta faze da montagem.

2° - Agora solte os parafusos do chassi do gabinete, retirando a chapa de fixação lateral. Essa chapa será o local onde será fixada a placa-mãe. Nos gabinetes mais novos existem uma marcação que diferencia cada tipo de placa. Lembre-se de colocar todas as torres (parafusos sextavados que contem em sua cabeça, uma rosca fêmea para receber outro parafuso) necessárias para o modelo de placa-mãe utilizado, principalmente as das pontas. Antes de fixar a placa-mãe no chassi, lembre-se de retirar a espuma, pois ela atrapalha na dissipação de calor da placa, sendo condutiva pode alternar ou impedir seu funcionamento.

3° - Com a placa-mãe já parafusada, coloque o processador e instale o cooler. Tome cuidado nessa etapa, pois alguns modelos têm presilhas bem rígidas e podem causar acidentes. O pior deles ocorre se a presilha escorregar e danificar a própria placa-mãe ou o processador

4° - coloque agora os drivers de CD e de disquete. Os parafusos utilizados nesses dispositivos são os pequenos.

5° - Parafuse o HD com os parafusos maiores. O disco rígido é o dispositivo mais sensível, portanto parafuse-o nas quatro pontes de sustentação para que ele não fique solto no gabinete, o que, no caso de uma movimentação brusca pode causar danos físicos ao HD.

6° - O próximo passo é a fixação da placa- mãe que já esta parafusada no chassi. No geral são 2 ou 3 parafusos que prendem o chassi no gabinete. No caso de esquecimento de alguns deles, a placa-mãe poderá apresentar problemas de contato.

7° - Insira a Memória RAM tomando cuidado na forma de encaixe nos slots. Os slots de memória são muito sensíveis e qualquer encaixe forçado pode danificá-lo. Os módulos de memória têm sulcos em determinados locais para auxiliar sua colocação.

8° - Outra etapa importante é a colocação dos cabos de energia e o flat cable. Os cabos de energia tem um formato que impossibilita qualquer outro tipo de encaixe – O que elimina o risco de um curto circuito. Portanto, basta colocar um cabo de força em cada dispositivo, organizando os mesmos para que não fiquem próximos das entradas de ar do gabinete nem da ventoinha do processador. O cabo de força que devemos ter maior cuidado é o que esta conectado á placa-mãe. Verifique sempre se ele esta conectado corretamente, caso não tenhar certeza, de uma olhada no manual de intruções.

9° - Os flats cable devem ser conectados tomando muito cuidado com o caminho que farão dentro do gabinete. Procure sempre lembrar que os dispositivos produzem calor quando estão trabalhando, principalmente o HD e o processador. Caso esteja utilizando apenas um disco rígido e um drive de CD-ROM, conecte o cabo do HD na IDE primária e utilize outro cabo para conectar o CD na IDE secundária, sessa forma, um dispositivo não atrapalhára a velocidade de acesso do outro. Entretanto se voçê não tiver o segundo cabo você pode ligar os dois dispositivos no mesmo cabo, desde que, um esteja configurado como “MASTER” e outro como “SLAVE”, neste caso, o HD será “MASTER” e o drive de CD será “SLAVE”. O drive de disquete é mais comprido com relação ao do HD, portanto, coloque a sobra de cabo sobre o drive de disquete, para que não interfira na ventilação.

10° - Agora coloque o cabo do monitor na saída de video e conecte apenas o botão power na placa-mãe, caso esteja utilizando um gabinete AT, tome muito cuidado , pois existe uma sequencia de encaixe correta para os fios. Ligue a máquina para certificar-se de que ela esta funcionando corretamente.

domingo, 3 de julho de 2011

Memória DDR3 (Memória Ram)


Em engenharia eletrônica, DDR3 SDRAM ou Taxa Dupla de Transferência Nível Três de Memória Síncrona Dinâmica de Acesso Aleatório é uma interface de memória de acesso randomizado – RAM (Random Acess Memory) – usada para o grande armazenamento de dados utilizados em computadores ou outros dispositivos eletrônicos. É uma das várias implementações de RAM síncrona e dinâmica (SDRAM, Syncronous Dynamic RAM), ou seja, trabalha sincronizada com os ciclos de clock da placa-mãe, sem tempo de espera.

DDR3 SDRAM é uma melhoria sobre a tecnologia precedente DDR2 SDRAM. O primeiro benefício da DDR3 é a taxa de transferência duas vezes maior que a taxa da DDR2, de modo que permite taxas de barramento maiores, como também picos de transferência mais altos do que as memórias anteriores.

Não há redução significativa de latência (diferença de tempo entre o início de um evento e o momento em que seus efeitos tornam-se perceptíveis), já que isso não é uma característica da interface. Adicionalmente, o padrão DDR3 permite que um chip com capacidade entre 512 megabits e 8 gigabits use um módulo de memória de 16 gigabytes de maneira eficaz. Porém, cabe salientar que DDR3 é uma especificação de interface DRAM; ou seja, os atuais slots DRAM que armazenam os dados são iguais aos dos outros tipos de DRAM, e têm desempenho similar.

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